quinta-feira, 3 de junho de 2010


INVEJA - O sentimento é bem pequeno, mas tem o grande poder de azucrinar a vida de quem sofre dele. Como não ser alvo de invejosos e como não se tornar um deles...


Segundo Carmem Seib, autora do livro de bolso Como Lidar com a Inveja (Paulinas), o invejoso não precisa necessariamente querer o bem para ele, mas também não gosta que o outro o tenha. “Mais do que cobiçar, ele não aceita a superioridade alheia naquele aspecto”, afirma. Os famosos seca-pimenteiras estão em toda parte. “A inveja é universal, é um sentimento básico. Só que uns sentem mais, outros menos”, define o psiquiatra José Ângelo Gaiarsa, autor de dezenas de livros, entre eles Tratado Geral sobre a Fofoca (Summus).

O olho gordo é uma força energética que vem de outra pessoa — nem sempre intencionalmente — e interfere em seu bem-estar e equilíbrio. Quer dizer que ser invejada é sentença para que sua vida fuja do controle? Acredito que não. Se a sua determinação for forte o suficiente para atingir o seu objetivo, nenhuma interferência ganhará dela. “O problema é quando você fica insegura e questiona o próprio potencial de conquista.


O mal do outro só entra pela abertura que damos. Portanto, se ficar acuada, achando que o pensamento negativo de alguém exerce poder sobre você, estará vulnerável. Sua fraqueza é que determina quanto a inveja do outro vai atingir você.
Nunca olhe para o invejoso com medo ou se sentindo inferior a ele em termos de poder. Lembre-se que quem tem inveja é porque não é feliz e não tem a capacidade de conquistar o que deseja. A sua firmeza é que vai te proteger e o medo só dará forças ao invejoso. Use e abuse do senso de humor. A alegria aliada à presença de espírito (sem agressividade) cortam o padrão vibratório do invejoso, deixando-o sem ação. E não se esqueça: 'Nunca tenha vergonha ou culpa por ser feliz'

Quem não tem dificuldade em assumir o erro quando pisa na bola?Colocar-se na posição de vítima é uma fuga. Se a inveja tem tanto poder, então tudo o que vem de bom também foi graças às intenções dos outros? E a sua parcela de responsabilidade? Precisamos aprender a descobrir o que saiu errado. O que significa avaliar nossas ações, objetivos e os trilhos tortos pelos quais todos nos embrenhamos.