sábado, 10 de julho de 2010










POSSESSIVO VOCÊ... SE PERGUNTE!!!


Se você é daquelas que controla todos ao seu redor, pare já! Além de não ser nada saudável, só demonstra a sua insegurança


De acordo com a psicóloga Laila Pincelli, a possessividade geralmente dificulta o desenvolvimento emocional, profissional e pessoal dos envolvidos, principalmente daquele que é objeto da posse. “Quando é assim, não existe espaço para a expressão espontânea dos sentimentos, pensamentos e desejos. A tendência é passarem a restringir seus contatos apenas à própria relação. Em casos mais graves, há o risco do relacionamento se tornar agressivo. Esta problemática independe do gênero e está relacionada a questões de insegurança, baixa autoestima e dificuldade de confiar nos outros e em si mesmo”, afirma.

Tentar mudar o foco, procurar fazer mais coisas de que gosta sem depender do outro, deixar seu companheiro mais à vontade para viver, partilhar mais, cobrar menos e confi ar mais em si mesmo e nas outras pessoas, também são boas táticas para sair do ciclo vicioso da possessividade. A terapeuta Laila Pincelli ainda revela “É importante que o possessivo perceba o que o leva a agir assim. Pode ser a necessidade de provar algo para si ou para o outro, a falta de confiança em si ou na relação ou uma história pessoal traumática. A partir disto, poderá avaliar o que é preciso mudar. Procurar atendimento psicológico pode auxiliar a se conhecer melhor e a rever o que não lhe faz bem. Uma melhor aceitação de si mesmo vai elevar sua autoestima, de modo a poder confi ar em si e no outro, sem que seja necessário se impor ou manter tudo sob seu controle”.Amigos, familiares, colegas de trabalho, namorado ou marido – não importa quem, ninguém merece se sentir sufocado. Então, o primeiro passo é aceitar que existe um problema, para depois procurar ajuda para resolvê-lo. “Problemas emocionais, como situações de insegurança nas relações da primeira infância, principalmente com as figuras parentais, podem gerar pessoas possessivas”, esclarece Laila. “Isto pode se dever a situações traumáticas ou à maneira como esta criança sentiu ou vivenciou os fatos. Situações de perda ou traição na adolescência e na vida adulta também podem desencadear tal tendência, mas é importante frisarmos que isto não é uma regra”. Se você se identificou com a matéria, pode estar na hora de buscar apoio para sair dessa e construir relações mais saudáveis para você e para os que você ama.

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